sexta-feira, 11 de março de 2011

aham?


A sanidade deve ser mesmo algo raro. Como é que eu posso garantir que as minhas palavras e - o pior! - meus sentimentos não me levam para um destino infeliz? Prefiro não falar de sensatez, porque essa palavra já não existe mais no meu léxico. Forçando a barra, tirando o insesto, o canibalismo, o homicídio e a pedofilia, para mim tudo é 'relativamente sensato'. Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado? Não aguento mais isso! Diabo de tarefa difícil! O limite do respeito a amizade é uma boa referência, e eu já discuti isso por aqui, mas ainda assim, eu teria de escrutinar a alma da pessoa para dizer se ela é boa ou ruim e saber se o que ela produz na vida é realemente de todo mal.

Muita gente defende a importância da intuição. A intuição nos permitiria pensar na pessoa divina, a qual, em tese, agiria nos níveis ocultos de nossa existência, fazendo com que acertássemos. Mas ai, a gente esbarra na celeuma religiosa e eu prefiro a coisa mais crua.

Um mundo de pessoas insiste em passar a mão na sua cabeça e tecer elogios eternos quanto a sua capacidade de 'elocubração', 'elaboração' etc etc etc. Aham! Como diria a Xuxa: Senta lá Claudia! É só você perder o primeiro prazo de pagamento de uma conta, é só você dar uma palmada mal dada, é só você fazer alguém sofrer na vida que você se torna o ser mais mal encarado do cinema mundial. E o pior que por muitas vezes isso se dá porque você mesmo acredita nisso.

Eu já vivi isso tudo. Análise? Tem ajudado. Caminhei bastante. Mas pensando bem... Em qual caminho? Ih! Meu grau de insanidade está mesmo nas alturas. É melhor 'curtir o dia'. Fui!

Um comentário:

  1. Um comentário perfeito de um amigo querido resume seu post: "Ninguém é de todo ruim, nem de todo bom".
    É injusto quando querem rotular a gente de uma coisa ou de outra. Se isso está acontecendo contigo (é o que parece), força aí porque isso dói!
    Beijo!

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