sábado, 31 de janeiro de 2009


A inteligência cria mundos que não vemos, enquanto a burrice destrói o único que temos.

Na vida, eu crio mundos. O tempo inteiro. No campo profissional, fico me imaginando produtivo, promissor e fico projetando o sucesso. As vezes projeto o caos, a falência e a desordem.

Na vida pessoal, fico projetando os 'e se'...
E se eu não tivesse feio isso? E se eu tivesse dito aquilo? E se eu tivesse sido mais corajoso? Merda! Eu odeio os 'e se'. Frustram-me. Fazem me lembrar da minha covardia, da minha limitação e miséria. Da minha incapacidade de contemplar a beleza do presente. Acabam-se verdades, destróem-se conquistas, perdem-se amizades e quebram-se promessas.

Eis, então, a burrice... veloz, sagaz e completa. Cegando e seduzindo como perfume de mulher loira. Foda!

Mas respiro o falso perfume da felicidade suposta, da felicidade imaginada.

E quando caio na real (se é que já cai) percebo-me misto. Misto de intelgência e burrice. Um misto-quente.

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