
Caminhar é preciso!
Antes de qualquer coisa, é preciso caminhar. Lembro do desespero dos peixinhos de Finding Nemo tentando fugir da rede macabra do homem-faminto. Este cumpria com seu papel de buscar para si meios de subsistência, aqueles com o de procurar manter a existência.
Caminhar é preciso!
No desespero, na rede de pesca, difícil é acreditar que vale a pena continuar. Pra eles valeu... Que bom! Imaginem quantas crianças ficariam traumatizadas?
Só que a rede, muitas vezes, custa a arrebentar e quando arrebenta, pode resvalar em rochas e outras surpresas que nem sempre são agradáveis.
Somos escravos de nossa liberdade! E na nossa auto-suficiência, na nossa crença de que somos super-homens de capas vermelhas blindadas e peitos de aço protetores contra dor, vivemos... ou assim pensamos!
Fato é que nada somos. Para os que creem, e eu sou um desses, só passamos a ser quando na posição de criatura, o que requer um Criador.
Quando acreditamos que nossa existência não se deve ao acaso, temos a chance da luz. O enlightment que nos persegue e atrai, que nos ofusca e ilumina, que nos mostra grandes e pequenos.
Somente assim, creio eu, na ignorância de minha vida, conseguimos caminhar. Somente assim, conseguimos acreditar, sem pregação piegas, na vida, na nossa vida.
Sim, viver a vida que deve ser vivida. Com altos e baixos, saltos e tropeços, mas sempre ela, a vida. Só assim, somente assim, acho que descobrimos que caminhar é preciso!
Sim! Caminhemos! Juntos e sozinhos na pista que com amor nos foi preparada...
Em outras palavras, como dizia o peixinho: "Continue a nadar!"